As agendas que o Estado português distribuiu este ano aos seus altos dirigentes “usam o castelhano como língua dominante”. A denúncia foi feita por Marques Mendes, que abriu este domingo o seu comentário na SIC a falar destes “regalos” (prendas em castelhano) e a mostrar um exemplar dessas agendas.

Na folha por exemplo relativa ao dia 25 de Dezembro, surge no topo, em letras maiores, Diciembre e Miércoles. Só na linha de baixo, em letras mais pequenas, a tradução para português (Dezembro e quarta-feira), e também para inglês e mais três línguas regionais de Espanha: galego, basco e catalão.

“Será que o Estado português já considera que Portugal é uma província de Espanha? Será que já chegámos à Ibéria?”, perguntou Marques Mendes, alertando para a importância simbólica do caso, para impedir a degradação das instituições. “Ach0 que o primeiro-ministro não sabe isto, mas devia mandar retirar as agendas, e os deputados deviam pedir explicações. Alguma vez os espanhóis aceitavam agenda em língua portuguesa?”

Fonte oficial do gabinete da ministra da Modernização Administrativa declinou para já fazer qualquer comentário sobre este caso.

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