Entre as vítimas, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que tem sede em Londres e conta com uma vasta rede de fontes médicas e militares em toda a Síria, contou-se 112.623 civis, dos quais mais de 21 mil são crianças e 13 mil mulheres.

Desencadeado com a repressão violenta pelo regime de manifestações pró-democracia pacíficas, o conflito na Síria transformou-se, ao longo dos anos, numa guerra complexa, que implica grupos rebeldes, movimentos fundamentalistas islâmicos e potências estrangeiras num território cada ves mais fragmentado.

Cerca de 125 mil soldados sírios e membros de milícias aliadas morreram até agora, de acordo com o novo balanço do OSDH. Também 67 mil combatentes de outras forças, nomeadamente rebeldes e curdos, foram mortos.

Perto de 66 mil homens, nomeadamente do grupo extremista Estado Islâmico (EI) e do Hayat Tahrir al-Cham (HTS), antigo ramo da rede terrorista Al-Qaida na Síria, foram mortos, indicou a ONG.

O conflito desalojou ou obrigou ao exílio milhões de sírios, enquanto várias ONG continuam a denunciar violações dos direitos humanos perpetradas pelo regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, que acusam de efetuar ataques químicos, torturas e detenções arbitárias. Al-Assad negou que o regime possua armas químicas.

O último balanço do OSDH, datado de setembro, registava já mais de 360 mil mortos.

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