790kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Reino Unido. Escola obrigou criança autista a usar colete refletor no recreio para estar sinalizada

Este artigo tem mais de 5 anos

Charlie, de seis anos, teve de usar um colete refletor para ser distinguido no recreio por ter autismo. Mãe da criança fala em gesto "repugnante". Escola garante que pais são informados de tudo.

"Senti que era mau e errado e eu não queria utilizar [o colete], porque me estava a deixar de parte e mais ninguém o usava", referiu Charlie num vídeo publicado no Facebook.
i

"Senti que era mau e errado e eu não queria utilizar [o colete], porque me estava a deixar de parte e mais ninguém o usava", referiu Charlie num vídeo publicado no Facebook.

"Senti que era mau e errado e eu não queria utilizar [o colete], porque me estava a deixar de parte e mais ninguém o usava", referiu Charlie num vídeo publicado no Facebook.

Joanne Logan é mãe de cinco crianças, uma delas com autismo. Esta semana, a britânica chamou à atenção quando escreveu nas redes sociais uma publicação a denunciar o facto de a escola do seu filho Charlie, de seis anos, o obrigar a vestir um colete refletor para ser identificado no recreio. “Isto nunca deveria ter acontecido”, referiu a mãe numa publicação no Facebook.

Por considerar que se tratou de um gesto discriminatório, “repugnante” e que o sistema nas escolas deve mudar, Joanne decidiu tomar medidas legais contra a Escola Primária de Cherry Lane, em Londres, apontando que em nenhum momento foi informada sobre a decisão de vestir o filho com um colete refletor. Pelo contrário, a escola argumenta que todas as ações são realizadas sob a supervisão dos pais, com quem dizem trabalhar sempre em conjunto.

“Eu sabia que durante a pausa de almoço ele nem sempre tinha autorização para estar no recreio porque já foi acusado de magoar outras crianças. Eu sei que há um problema no qual a escola tem de trabalhar comigo, mas parece que eles acham que a melhor forma de lidar com isto é forçá-lo a utilizar um colete para que os professores saibam que é autista”, referiu Joanne Logan, citada pelo The Mirror.

Num vídeo que a britânica publicou no Facebook, Charlie surge a contar a sua história e a explicar o que costuma acontecer na escola. “Senti que era mau e errado e eu não queria utilizar [o colete], porque me estava a deixar de parte e mais ninguém o usava“, referiu a criança.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Depois deste episódio aparecer nos jornais, decidi levar o caso ao meu advogado. Temos estado a lutar há muito tempo”, explicou a mãe de Charlie, acrescentando que que lançou uma campanha crowdfunding para conseguir financiar toda a ajuda legal necessária, mas também para ganhar o caso em nome de todas as famílias com crianças autistas.

“Apenas quero garantir que mais nenhuma criança autista precisa de ser colocada nesta situação”, referiu Joanne, que diz ainda conhecer vários casos semelhantes ao de Charlie. “Isto pode afetar a criança quando ela for mais velha. Eles percebem que são diferentes”, explicou.

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora