O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse esta segunda-feira que o caso do português Miguel Duarte, constituído arguido e sob investigação em Itália por alegado auxílio à imigração legal, “está ainda numa fase muito recuada”.

Santos Silva falou sobre os desenvolvimentos do caso e afirmou que “já foram realizados contactos” entre os dois países e que nesta fase “é preciso respeitar os ritmos próprios do processo judicial em Itália”, que ainda está em fase de inquérito.

Foi realizada uma reunião com os serviços jurídicos, com os serviços consulares, com Miguel Duarte e com o seu advogado, onde se reuniu a informação que é agora “trabalhada” pelo Ministério, explicou o ministro em declarações à Agência Lusa, em Lisboa, onde participou num almoço-conferência da Associação de Amizade Portugal-EUA.

Já conhecemos bem os contornos do caso e, portanto, já podemos intervir e já estamos a intervir, seja ao nível consular, seja ao nível político-diplomático”, acrescentou o ministro.

Miguel Duarte e mais nove ex-tripulantes do Iuventa, um navio pertencente à organização não-governamental (ONG) alemã de resgate humanitário no Mediterrâneo, foram constituídos arguidos e estão sob investigação em Itália por suspeita de ajuda à imigração ilegal.

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