Augusto Santos Silva foi o único cabeça de lista do PS nestas legislativas que faltou à apresentação oficial das caras que vão à frente de cada um dos círculos eleitorais nestas legislativas. “Está em missão oficial fora do país”, explicou o speaker para justificar a ausência do ministro dos Negócios Estrangeiros que António Costa colocou no círculo que classifica de “mais difícil para o PS”, o círculo Fora da Europa — onde o partido não elege desde aquele Parlamento empatado (115/115) de 1999. A aposta, diz, é “um sinal inequívoco da importância da representação” das comunidades portuguesas no estrangeiro “e também da confiança que temos”, notou Costa. 

Nesse círculo é o PSD que costuma conseguir eleger os dois deputados, agora Costa decidiu “empenhar Augusto Santos Silva” por aquela frente e, desta forma, elevar a fasquia ao tempo em que o PS ficou resvés a maioria absoluta. 

Na sessão de apresentação dos cabeças de lista, nos jardins do Palácio Galveias em Lisboa, o líder socialista prometeu “o desassossego da vontade de fazer mais” nos próximos quatro anos. Para trás fica, garante, a “consciência tranquila” da “boa governação” e das “contas certas” — a dupla de que vai fazer uso nos próximos dois meses.

Quanto ao futuro garantiu estar “pronto para disputar as próximas eleições com a mesma energia e determinação” com que governou “nos últimos quatro anos”. A cerimónia foi curta mas ainda chegou para o líder socialista agradecer aos que saem das listas socialistas, apontando dois nomes: Carlos César, o líder parlamentar que não se candidata a deputado nas próximas eleições, e também Júlio Miranda Calha, deputado desde a Constituinte que sai agora do Parlamento.

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