A EDP registou lucros de 460 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2019, o que traduz um aumento de 55% face ao resultado líquido obtido no mesmo período de 2018, divulgou esta quarta-feira a empresa presidida por António Mexia.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de valores Mobiliários (CMVM), a EDP assinala que excluindo efeitos não recorrentes, o resultado líquido subiu 7% em termos homólogos, para os 585 milhões de euros, uma vez que “a estratégia de ‘asset rotation’ e o crescimento nas redes no Brasil mais do que mitigaram a fraca hidraulicidade e o aumento dos custos financeiros” nestes primeiros nove meses de 2019.

Entre os eventos não recorrentes que pesaram nos resultados estão a contribuição extraordinária sobre o setor energético (-65 milhões de euros), a provisão relativa a Fridão (-59 milhões de euros), a contribuição extraordinária sobre o setor energético (-66 milhões de euros) e a provisão “relativa os aspetos inovatórios dos CMEC”, bem como a diferença entre o ajustamento final dos CMEC reconhecido em dezembro de 2017 e o aprovado pelo Governo em maio de 2018.

O prejuízo da operação convencional em Portugal aumentou para 33 milhões de euros, face aos 25 milhões de euros de prejuízo registados mesmo período do ano passado.

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