O Ministério da Saúde está a trabalhar num “modelo de responsabilidade financeira” para os utentes que ficam internados nos hospitais depois de terem alta clínica, por não terem para onde ir. Há mais de mil pessoas diariamente nesta situação.

Segundo o Jornal de Notícias, o Ministério tutelado por Marta Temido disse estar já a trabalhar com o Ministério da Segurança Social para “uma melhor articulação de respostas”. Não quis, contudo, avançar mais detalhes sobre esta medida, que está no Orçamento do Estado para 2020, acrescentando apenas que será algo a trabalhar ao longo do próximo ano.

Estes mais de mil utentes que, por dia, permanecem nas unidades hospitalares por falta de respostas sociais, custam aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) cem milhões de euros por ano, refere ainda o JN.

50% destas pessoas são idosos que deveriam ser encaminhados para lares da terceira idade ou para casa — ainda que com apoio domiciliário —, mas há ainda a outra parte que corresponde àquelas que não têm vaga na rede de cuidados continuados ou paliativos. O Orçamento do Estado prevê 40 milhões de euros para mais 800 camas nos cuidados continuados e s.

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