Os pais de Julen e o dono do terreno em Málaga, Espanha, onde estava o poço em que Julen, de dois anos, caiu chegaram a acordo e o processo não vai seguir para julgamento, segundo está a avançar esta segunda-feira a imprensa espanhola.
O jornal El Español avança que o dono do terreno irá cumprir um ano de prisão e indemnizar os pais de Julen, que foi resgatado 13 dias depois da queda, já sem vida.
Como foram os 13 dias de trabalhos. E o final infeliz dos mineiros
No acordo alcançado nos últimos momentos, mesmo antes da primeira de seis sessões que estava agendada já para terça-feira, David Serrano (o dono do terreno) declara-se culpado do crime de homicídio por negligência, aceitando cumprir uma pena de um ano de prisão e o pagamento de uma indemnização. Além de ter pagado imediatamente 25 mil euros aos pais da criança, terá que pagar o restante em pagamentos mensais de 50 euros, uma vez que está desempregado e declarou insolvência.
Ainda não é claro qual o valor de indemnização que terá de pagar, sendo certo que os custos do resgate da criança ultrapassaram os 687 mil euros.
Relativamente à pena de um ano de prisão, não tendo antecedentes criminais, David Serrano deverá ficar com a pena suspensa.