As aulas emitidas pela RTP do #EstudoEmCasa começam já na segunda-feira, depois de uma primeira semana de regresso às aulas — virtuais — de norte a sul. O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues frisa que estes conteúdos são apenas uma parte da estratégia delineada.

Além das aulas que podem ser “síncronas ou assíncronas” e que envolveram “mais de uma centena de professores” para a construção de “650 blocos” de aulas para o 3.º período e o trabalho dos professores com as turmas através das videochamadas ou outros recursos (que podem mesmo envolver a PSP através do programa Escola Segura, para fazer chegar os trabalhos aos alunos) há outra parte importante na equação: “estratégias de recuperação para o próximo ano”.

“O que está a ser equacionado e trabalhado, e este é um dos aspetos mais importantes de tudo isto, é que no próximo ano letivo vamos ter um conjunto de estratégias de recuperação, quer seja para os alunos de 10º ano, mas também para os de 11º que tem disciplinas trienais. E todos os alunos do ensino básico. A recuperação é um dos pilares mais importantes desta estratégia”, afirmou o ministro em entrevista à SIC.

Rejeitando a ideia das passagens administrativas que foi seguida em Itália ou Espanha, por exemplo,   Brandão Rodrigues assume que Portugal fez o que era “menos facilitista” e que “nunca equacionou reter todos os alunos”. “A avaliação externa, principalmente no que toca ao acesso ao ensino superior tem que acontecer, é importante. É importante garantir estas condições, fizemos o que é menos facilitista, tivemos de construir o modelo possível”, afirmou o ministro acrescentando que está consciente das dificuldades que as famílias vão enfrentar para gerir tudo.

“Sabemos que é complexo compaginar o trabalho com o das crianças e jovens lá em casa, mas as famílias têm conseguido. Também os profissionais da educação que têm sido inexcedíveis”, notou o governante que classifica ainda a adaptação das escolas até aqui como “notável”.

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