Não há nada melhor do que começar com uma confissão: não gosto de jogos de terror. Têm demasiados cenários com pouca luz só para assustar o jogador e isso não é confortável. Porém, ao jogar “Last of Us Parte II” percebi que estes detalhes podem, de facto, contribuir para que uma história seja boa. Aliás, são fundamentais para que uma história me leve a ficar preso à cadeira. Melhor ainda: fazem com que até os mais medricas (como eu) continuem a jogar noite dentro, sem a luz do dia para atenuar o medo.
Last of Us Parte II
↓ Mostrar
↑ Esconder
Plataformas: Playstation 4
A favor:
- Gráficos
- História
- Jogabilidade
Contra:
- Níveis podem tornar-se cansativos
- História demora a desenrolar-se
Para quem é este jogo?
Para os que jogaram o primeiro “Last of Us” e querem mais (quem ficou satisfeito com o final fique por aí); para quem gosta de jogos de terror; para quem não se importa de se assustar por uma boa história; para quem é paciente.
Para quem não é este jogo?
Para crianças; para quem não gosta nada de um jogo tenso e quer uma experiência de jogo relaxada; para quem não gosta de esperar para descobrir o que está a acontecer.
É impossível fazer a devida análise à sequela de “Last of Us” sem revelar detalhes da história. Calma, não há motivo para preocupação, não vou deixar aqui spoilers. É que encarnar a pele de Ellie, a adolescente imune ao vírus cordycep que transforma os humanos em zombies, é uma experiência que mostra o potencial criativo dos videojogos. E para a explicar a quem não a conhece é precisar reveler pelo menos alguns detalhes.
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.