Francisco Rodrigues dos Santos, presidente do CDS, acusou esta sexta-feira o Governo de viciar o sistema e de se comportar como “dono do Estado” no processo de nomeação de Mário Centeno para governador do Banco de Portugal.

“O sistema não pode estar viciado, o PS não é dono do Estado e não pode haver um clima de mais do mesmo, com os mesmos a suceder a lugares que infelizmente nada abonam a favor da transparência, da autonomia e da liberdade dos supervisores e dos reguladores [de instituições] como é o caso do Banco de Portugal”, afirmou Francisco Rodrigues do Santos.

O líder do CDS-PP reagia à proposta do Governo para nomear o ex-ministro das Finanças Mário Centeno para o cargo de governador do Banco de Portugal,  expressa numa carta enviada, na quinta-feira, pelo primeiro-ministro, António Costa, ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

“Foi o segredo mais mal guardado dos últimos tempos”, disse Francisco Rodrigues dos Santos, nas Caldas da Rainha, sublinhando ter sido: “nítido desde o início que António Costa queria ter Mário Centeno longe da vista, mas perto da governação”.

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