A União Europeia (UE) aprovou esta quinta-feira um novo pacote de assistência de 80 milhões de euros para ajudar o Norte de África a enfrentar a crise da Covid-19, no âmbito do Fundo Fiduciário de Emergência para África (FFEA).

A este novo financiamento de 80 milhões de euros, que se destina a proteger os migrantes, estabilizar as comunidades locais e responder à Covid-19, acrescem mais 30 milhões de euros reafetados de ações não contratadas ao abrigo do fundo.

O pacote de 80 milhões, segundo um comunicado, irá financiar o reforço da capacidade de resposta imediata à pandemia da Covid-19 e dos sistemas e serviços de saúde nos países parceiros do Norte de África, com destaque para a Líbia, a mitigação do impacto socioeconómico da crise e apoiar bem a continuação de ações para proteger refugiados e migrantes e estabilizar as comunidades locais.

A Líbia mantém-se o maior beneficiário do FFEA, seguindo-se a Tunísia e o Egito.

O Fundo Fiduciário de Emergência da UE para África foi criado em 2015 para combater as causas profundas da instabilidade, do deslocamento forçado e da migração irregular e para contribuir para uma melhor gestão das migrações.

O FFEA cobre três janelas: o Sahel e o Lago Chade, o Corno de África e o Norte de África, tendo esta já recebido, com o pacote hoje aprovado, quase 888 milhões de euros.

Em África, há 10.390 mortos confirmados em mais de 420 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

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