O promotor da festa com 200 pessoas que foi interrompida este domingo pela Guarda Nacional Republicana (GNR) garante que a Direção-Geral da Saúde esteve no espaço no dia anterior e que nada que pudesse comprometer a segurança do evento terá sido detetado.

O nosso espaço dispõe de 500 metros quadrados exteriores de construção, [a festa] é feita principalmente numa fase exterior e cumpre todas as regras. A DGS esteve presente no sábado, foram lá verificar a situação. Nós cumprimos exatamente as regras atuais”, disse o anfitrião, Hugo Renito.

É uma versão diferente da que foi contada pela GNR. À Rádio Observador, o capitão Daniel Ferreira indica que os promotores não tinham um parecer positivo das autoridades de saúde. Num primeiro comunicado, a GNR acrescentava ainda que “o evento não dispunha de Licença Especial de Ruído emitida pela Câmara Municipal de Loulé”.

GNR interrompeu festa ilegal com mais de 200 pessoas em Almancil

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“O evento, conforme está previsto na legislação em vigor, necessitaria de um parecer positivo da autoridade de saúde — parecer esse que os promotores da festa não possuíam. Foi isso que se verificou aquando da fiscalização ao estabelecimento onde decorria o evento”, disse o capitão da GNR à Rádio Observador.

Festa ilegal de Almancil. Promotores dizem ter autorização da DGS

A Guarda Nacional Republicana (GNR), através do destacamento Territorial de Loulé, interrompeu este domingo uma festa com mais de 200 pessoas que decorria em Almancil. Em comunicado, a GNR explica que os promotores tinham sido avisados que festa era ilegal e, mesmo assim, decidiram realizá-la.

A festa tinha sido divulgada através das redes sociais e “a localização foi transmitida apenas 12 horas antes do seu início, contando com diversos artistas convidados”, explica esta autoridade.