As editoras falam numa “corrida contra o tempo”, de acordo com o Jornal de Notícias, que dá conta de manuais esgotados e livrarias com dificuldade em suprir as necessidades dos pais.

O jornal lembra que só em julho é que o Parlamento decidiu suspender a devolução dos livros do ano letivo anterior, por causa da pandemia. Todos os manuais do novo ano letivo têm, por isso, de ser novos a partir de meados de outubro.

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Apesar de os pais saberem que durante as primeiras cinco semanas ainda terão de usar os manuais do ano passado, o Jornal de Notícias conta que a corrida aos manuais já começou, com os pais a encomendarem os novos livros. As aulas começam a 14 de setembro.

As editoras já tinham avisado que tinham de fazer “em pouco mais de um mês algo que, por regra, exige quatro a cinco meses de trabalho”.

A Confederação Nacional de Associações de Pais diz que o atraso em julho dificultou a tarefa das editoras para garantir manuais em tempo útil. Mas, em declarações à radio Observador, Jorge Ascenção, presidente da confederação, não se mostra preocupado, porque a maioria dos alunos vai regressar às aulas ainda com os manuais do ano passado para recuperar as matérias em atraso.

Manuais escolares esgotados a duas semanas do ano letivo, pais não ficam “preocupados”

Artigo corrigido às 11:15. A decisão de suspender a devolução de livros foi do Parlamento e não do Governo.