As multinacionais petrolíferas que operam em Angola admitiram esta quarta-feira que a pandemia da Covid-19 afetou negativamente um setor que enfrenta desafios como a retração de novos investimentos no país.

A situação foi esta quarta-feira relatada à imprensa pelo porta-voz da Associação das Companhias de Exploração e Produção de Petróleo em Angola, no final da audiência que o Presidente angolano, João Lourenço, concedeu a 15 responsáveis de petrolíferas que operam em Angola.

Andre Kostelnik, que é também diretor da ExxonMobil em Angola, disse que, devido à pandemia do novo coronavírus, houve demora na tomada de decisões de negócios, bem como redução da atividade de perfuração, o que postergou oportunidades de investimento.

“Essas oportunidades só poderão ser recuperadas à medida que a atividade económica comece a recuperar-se a nível do mundo”, disse Andre Kostelnik, salientando que ainda é impossível traduzir-se em números o impacto geral da pandemia da Covid-19 sobre a atividade industrial.

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Segundo o diretor-geral da ExxonMobil, o futuro de Angola não foge daquilo que é a situação atual, marcada por desafios, que são o impacto económico da pandemia da Covid-19 sobre a indústria petrolífera.

O porta-voz do encontro frisou que há o compromisso entre as operadoras de continuarem a trabalhar em conjunto, tal como no passado, para encontrar soluções, através das quais poderão trazer mais investimentos para Angola no setor petrolífero.

Além da petrolífera estatal Sonangol, estão presentes em Angola as multinacionais norte-americana, Chevron, britânica, BP, italiana, Eni e francesa, Total.