A polícia de Rochester, Nova Iorque, onde duas pessoas morreram e 14 ficaram feridas num tiroteio no sábado, disse acreditar que as vítimas mortais não eram os alvos pretendidos. O capitão da polícia de Rochester Frank Umbrino indicou, em conferência de imprensa, no sábado à noite, que uma discussão levou ao tiroteio durante uma festa no quintal de uma casa.

Umbrino adiantou que os investigadores apontam para a existência de três a quatro atiradores. As autoridades locais disseram que os dois mortos tinham 19 anos. Na madrugada de sábado, logo após o incidente, a polícia tinha adiantado que os dois mortos eram um homem e uma mulher, e os 14 feridos, nenhum em risco de vida, tinham sido levados para dois hospitais diferentes, de acordo com o chefe interino da polícia, Mark Simmons.

O tiroteio ocorreu numa altura em que o departamento de polícia da cidade foi abalado pela morte por asfixia de Daniel Prude. Um vídeo filmado em março e tornado público pela família de Prude, em 04 de setembro, mostra Prude algemado e nu, com um agente a empurrar a cara contra o chão na rua, enquanto outro agente pressiona um joelho nas costas.

Os oficiais empurraram-no contra o chão durante cerca de dois minutos até ele parar de respirar. Uma semana mais tarde, foi retirado a Prude o suporte de vida. Na segunda-feira, a presidente da Câmara, Lovely Warren, despediu o chefe de polícia Le’Ron Singletary, alegando que este a enganou inicialmente acerca das circunstâncias da morte de Prude.

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