Cerca de 830 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas torrenciais e cheias devastadoras no Sudão, embora o caudal rio Nilo já esteja a diminuir há vários dias, revelou esta quinta-feira fonte das Nações Unidas.

Segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês), 166 mil casas foram destruídas ou ficaram danificadas pelas chuvas torrenciais que assolaram o país africano desde meados de julho, noticia a agência AFP.

Mais de metade das pessoas afetadas pelas cheias são de cinco dos 18 estados do Sudão: Cartum, Darfur do Norte, Darfur Ocidental, Nilo Azul e Sennar. A proteção civil sudanesa revelou que 124 pessoas morreram e 54 ficaram feridas devido à subida do rio.

O Sudão fez também um apelo à comunidade internacional para receber mais ajuda de forma a lidar com as consequências causadas pelas inundações, que obrigaram a região de Cartum a declarar o estado de emergência.

As chuvas torrenciais aumentam os riscos de doenças e dificultam os esforços para conter a pandemia de Covid-19, realçou a ONU.

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