Não é a primeira vez que Marcelo Rebelo de Sousa o faz, mas em contexto de pandemia torna-se mais relevante — mesmo que ainda não seja a mais desejada vacina, aquela que irá combater a Covid-19. Na manhã de segunda-feira o Presidente da República vai dirigir-se à Unidade de Saúde Familiar Descobertas, bem perto do Palácio de Belém, para tomar a vacina contra a gripe sazonal, com o objetivo não só para se proteger — uma vez que faz parte do grupo de risco, por ter mais de 65 anos — mas também para dar o exemplo e pedir aos portugueses mais vulneráveis (e não só) que façam o mesmo. A ministra da Saúde, Marta Temido, irá acompanhar o presidente nesta ação.

Há três anos, com o então ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes, Marcelo Rebelo de Sousa também tomou a vacina e convocou os jornalistas para o momento. Na altura disse estar a seguir “os conselhos da senhora diretora-geral da Saúde”,  que tinha visto “na televisão dizer: vacinar, vacinar, vacinar. E eu disse: é isso mesmo, vacinar.”

O Observador tentou, nos últimos dois dias, perceber junto do ministério da Saúde se Marta Temido também iria tomar a vacina (como fez Adalberto Campos Fernandes), mas não obteve resposta em tempo útil. O mais provável é, no entanto, que a ministra também dê o exemplo.

Depois da ação de vacinação, Marcelo Rebelo de Sousa vai receber em audiência a ministra da Saúde para falar sobre a evolução da pandemia, naquela que é a primeira de uma ronda de audições.

A vacina da gripe passa a estar disponível esta segunda-feira para mais grupos populacionais naquele que é o início da segunda fase da campanha. A vacinação é agora estendida a pessoas com 65 ou mais anos e pessoas com doenças crónicas, depois de uma primeira fase que incluiu faixas da população prioritárias (residentes em lares de idosos, grávidas e profissionais de saúde e do setor social que prestam cuidados).

Tal como Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, vai assinalar o início da campanha de vacinação, numa iniciativa articulada entre a Câmara Municipal de Lisboa,  o Ministério da Saúde e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

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