O Tribunal Criminal de Lisboa inicia esta quinta-feira o julgamento do caso de narcotráfico que tem como arguidos Franklim Lobo e Ana Luísa Caeiro, cujo processo foi separado da “Operação Aquiles”, cujo julgamento terminou e tem acórdão marcado para maio.

Franklim Pereira Lobo, com um longo historial criminal relacionado com o tráfico de estupefacientes, foi detido em março de 2019 em Málaga, Espanha, no âmbito de um mandado de detenção europeu (MDE), tendo ficado em prisão preventiva em Portugal, após o primeiro interrogatório judicial efetuado em abril desse ano.

A defesa de Franklim Lobo já interpôs uma ação junto do Tribunal de Justiça da União Europeia contra a sua prisão preventiva e outras alegadas irregularidades processuais, bem como das condições prisionais a que o arguido está sujeito em período de pandemia, mas Lobo vai agora ser julgado em “processo autónomo” da “Operação Aquiles”, processo por tráfico de droga, associação criminosa e corrupção passiva e ativa e que levou ao banco dos réus dois ex-inspetores da PJ alegadamente envolvidos com traficantes de cocaína e haxixe.

O julgamento que se inicia no Campus de Justiça, em Lisboa, deverá ficar marcado logo de início por questões prévias ao julgamento, que deverão ser suscitadas quer pela defesa de Franklim Lobo, a cargo de Vítor Carreto, quer por parte de Lopes Guerreiro, defensor da arguida Ana Luísa Caeiro, que está em Espanha e não irá comparecer à audiência de julgamento.

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