Foi a segunda manifestação no espaço de uma semana no Porto e, desta vez, contou com mais de mil pessoas na Avenida dos Aliados. Além da restauração, empresários de bares, comércio e hotelaria protestaram contra as medidas restritivas impostas pelo Governo para travar a pandemia de Covid-19. A tarde, no entanto, foi marcada por alguns momentos de maior tensão, com os manifestantes a arremessarem garrafas contra agentes da PSP. Não houve, no entanto, detenções. Pelo meio, queimaram-se caixões para simbolizar, de acordo com os empresários, a morte do setor, o que também obrigou à intervenção policial.
À Lusa, agentes da PSP explicaram que os confrontos começaram quando os manifestantes tentavam apagar as chamas de um caixão que se encontrava a arder junto à estátua de Almeida Garrett, na Praça General Humberto Delgado. Em circunstâncias em que nem agentes da PSP ouvidos pela Lusa conseguem clarificar, num momento em que a polícia se aproximou dos manifestantes, estes começaram a arremessar garrafas e pedras contra os agentes e contra uma carrinha policial que se encontrava do lado direito do edifício da Câmara do Porto (no sentido descendente da Avenida dos Aliados).
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