Título: Crónicas de Fotografia e Património
Autor: José Pessoa
Apresentação: Manuel Augusto Araújo
Editor: Chiado Books
Páginas: 168
Preço: 12 €

A capa de “Crónicas de Fotografia e Património”

A quem por dever de ofício ou gosto da curiosidade tenha procurado no obsoleto e antiquado MatrizNet imagens de arte e artistas pertencentes a museus públicos portugueses, ou tenha recebido protocolos de reprodução de imagens adquiridas à DGPC ou ao antigo IPM, o nome José Pessoa apareceu-lhe certamente na ficha técnica da larga maioria do que encontrou, como fotógrafo a serviço duma instituição do Estado a quem foi concedido — e bem — o privilégio de assinar os seus trabalhos como se de um profissional privado se tratasse. José Manuel Pinto Albuquerque Pessoa, de 72 anos, que actualmente ensina fotografia documental no Museu do Douro, no Peso da Régua, depois de em 2008 ter preferido o Museu de Lamego ao serviço da divisão de documentação fotográfica do Instituto Português de Museus, em Lisboa, acumulou sem dúvida uma experiência invulgar de contacto técnico e humano — inclusive como radiografista do Instituto José de Figueiredo, onde começou, estagiário, com 23 anos — com esculturas, pinturas, outros objectos artísticos, antigos e modernos, ou bens arqueológicos, e decidiu “não deixar morrer comigo esses episódios que espero sejam tão fascinantes para os leitores como foi para mim vivê-los”. “Espero não trair a memória daquela noite, mas achei que o nosso privilégio devia ser contado e repartido”, escreve a certo passo (p. 75). “Eis o cenário do encontro que vos quero contar, que penso ter o dever de transmitir” (p. 110).

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