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Bruno é médio, marca como um avançado (e voltou a fazer um golo fabuloso) mas continua sem defesa – e o United cede pontos por isso

Este artigo tem mais de 3 anos

Bruno Fernandes leva 13 golos e nove assistências na Premier esta época, voltou a ter o melhor momento do jogo mas United perdeu duas vantagens e deixou-se empatar com Everton nos descontos (3-3).

Bruno Fernandes marcou um (grande) golo, voltou a ser o melhor do Manchester United mas Everton resgatou um empate no último lance do jogo
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Bruno Fernandes marcou um (grande) golo, voltou a ser o melhor do Manchester United mas Everton resgatou um empate no último lance do jogo

Manchester United via Getty Imag

Bruno Fernandes marcou um (grande) golo, voltou a ser o melhor do Manchester United mas Everton resgatou um empate no último lance do jogo

Manchester United via Getty Imag

Apenas um dia depois do primeiro aniversário a jogar na Premier League, que até começou com um nulo caseiro frente ao Wolverhampton, o Manchester United aplicou uma goleada das antigas ao Southampton por 9-0, com mais um golo e duas assistências de Bruno Fernandes. Confirmava-se a tendência: desde que deixou o Sporting, o internacional português é o jogador com mais influência em golos na liga mais competitiva do mundo. E as críticas que se fizeram ouvir após alguns jogos com menor protagonismo voltaram a transformar-se em elogios perante uma equipa que andava longe de todas as decisões e que deu o salto qualitativo que permitiu ir às meias da Liga Europa, conseguir o apuramento direto para a Champions e andar nos lugares cimeiros do Campeonato.

Alex Jankewitz entrou para fazer história. E fez: foi expulso aos 82 segundos do primeiro jogo da Premier (e o United goleou)

“Acho que toda a gente sabe que o Solskjaer dá muita confiança aos jogadores. As conversas que tivemos, quando vim para cá, foram muito importantes para mim porque ele sempre me disse que me devia expressar. No início, ele dizia muitas vezes que eu me devia expressar, ser eu mesmo e fazer as mesmas coisas como sempre fiz. Depois, com o tempo, começou a exigir cada vez mais de mim e acho que é importante que também tenha devolvido. É sinal que temos coisas para melhorar. Ele tem os seus momentos, como todos. Acho que ficou verdadeiramente chateado comigo duas vezes. Não é muito, uma vez que já fiz 54 jogos. Durante esses jogos ele ficou chateado comigo duas vezes, não é mau, isso deixa-me feliz isso…”, contou ao canal do clube falando sobre o primeiro ano.

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O médio conseguiu bater vários registos. Em golos, em influência de golos entre remates certeiros e assistências, entre os quatro prémios que nunca ninguém tinha ganho numa só temporada a distinguir o Melhor Jogador do Mês. Em 54 jogos, marcou 29 golos e fez 20 assistências, marcando um golo a cada 149 minutos e participando num golo em cada 88 minutos. Mais do que um ano de sonho, foi o primeiro ano de sonho. Este sábado, o número 18 voltou a marcar um golo fabuloso, deixando ex-referências do clube a pensar em como seria se o português tivesse jogado noutra fase. “Bruno Fernandes, senhoras e senhores… Que alegria poder vê-lo a jogar. Só a pensar… Quantos golos marcaria Robin van Persie com ele no meio-campo”, escreveu o holandês. No entanto, e mais uma vez, a qualidade do meio-campo para a frente não teve reciprocidade no que se passa do meio-campo para trás, o que permitiu ao Everton resgatar um empate nos descontos em que poucos já podiam acreditar.

Com apenas uma alteração em relação à equipa que goleou o Southampton na última jornada (com essa diferença de nenhum jogador ter uma entrada brutal sobre McTominay para vermelho com apenas 80 segundos como na última terça-feira…), o Manchester United conseguiu dominar desde início um Everton que não costuma estar muitas vezes numa posição tão desconfortável em campo mas sem criar grandes oportunidades nos 20 minutos iniciais, altura em que Paul Pogba desviou de cabeça ao lado após cruzamento de Bruno Fernandes. O golo, esse, não iria demorar muito: combinação na direita do ataque com muita passividade da defesa dos toffees, cruzamento largo de Rashford ao segundo poste e desvio de cabeça de Cavani sem hipóteses para Olsen (24′).

[Clique nas imagens para ver os golos do Manchester United-Everton em vídeo]

Nem mesmo em desvantagem o Everton melhorou muito, apesar de um período de menor intensidade a coincidir com a substituição por lesão de Pogba por Fred, naquela que tinha sido a única mexida de Solskjaer para este jogo, Richarlison ainda esteve próximo de aproveitar um momento de descoordenação mas o momento da noite ainda estaria reservado para antes do intervalo, com Bruno Fernandes a fazer um dos melhores golos desde que chegou a Inglaterra com um remate de fora da área que passou por cima do gigante Olsen para o 2-0 (45′).

Os 29 toques na bola e os 6,3 quilómetros percorridos ficaram relativizados com (mais) um momento de inspiração do internacional português e a segunda parte até começou com uma boa oportunidade para Luke Shaw aumentar ainda mais a vantagem mas o Everton chegou ao empate em pouco mais de três minutos num apagão com castigo demasiado pesado para os red devils: Doucouré aproveitou uma defesa incompleta de David de Gea após tentativa de cruzamento de Calvert-Lewin e só teve de encostar para o 2-1 (49′) antes de assistir James Rodríguez para o remate de pé esquerdo na área que fez o 2-2 (52′). Voltava tudo à estaca zero e com um golo do colombiano que esteve duas vezes na rota de Old Trafford mas que, por um ou outro motivos, nunca chegou a assinar.

Foi também aí que o Manchester United mostrou outro estofo, por exemplo em comparação com o que aconteceu na primeira metade da última época: mesmo estando animicamente por baixo, voltou a agarrar no jogo, criou oportunidades, voltou à vantagem num cabeceamento de McTominay após livre lateral de Luke Shaw (70′), ficou próximo de aumentar o avanço após oportunidades de Rashford (defesa de Olsen) e Bruno Fernandes (remate por cima) mas voltou a ceder mais dois pontos no quinto e último minuto de descontos, com Calvert-Lewin a ter uma bola a pingar na área após livre bombeado para aproveitar mais um erro defensivo e fazer o 3-3.

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