A Direção-Geral de Saúde (DGS) contava à meia-noite desta quarta-feira 2.767 doentes internados com Covid-19 em todo o país, o número mais baixo desde o Natal. Ainda assim, apesar de ter baixado em 30, o número de doentes em cuidados intensivos continua acima de 500 (567). Por outro lado, embora nas últimas 24h tenha havido menos óbitos (50), o número de novos casos voltou a subir, para 1.480.
Estes são alguns dos principais destaques do boletim diário divulgado pela DGS esta quarta-feira, um documento que também demonstra que se passou a marca dos 800 mil casos de Covid-19 registados em Portugal, até ao momento. Entre esses 800.586 doentes, 709.054 já terão sido considerados recuperados pelas autoridades de saúde – só nestas 24 horas foram mais 3.078 casos considerados recuperados, fazendo baixar o número de casos ativos em 1.648, para 75.396 pessoas.
Desde 3 de janeiro que não havia menos de 3.000 pessoas internadas com Covid-19, na contagem nacional, sendo que o número desta quarta-feira é o mais baixo desde os 2.754 internados que havia a 25 de dezembro.
Entre estes doentes internados, estão 567 em unidades de cuidados intensivos, o que compara com os 597 da véspera. A contagem desta quarta-feira, sobre os doentes em cuidados intensivos, corresponde ao valor mais baixo desde 11 de janeiro.
O número de novos casos compara mal, porém, com a véspera: 1.480 contra os 1.032 do dia anterior. Ainda assim, sendo conhecida a tendência para a oscilação dos números nos diferentes momentos da semana, regista-se que esta foi a quarta-feira com menos novos casos desde 7 outubro (944).
Nestas mesmas 24 horas houve, também, 50 mortes cuja causa foi atribuída à doença causada pelo novo coronavírus, menos do que as 63 da véspera. Esta foi contagem de óbitos mais baixa desde 8 de novembro. Todos os 50 óbitos registados nas últimas 24h dizem respeito a pessoas com mais de 60 anos.
Na faixa etária dos 60-69 houve cinco mortes registadas no país e houve 11 óbitos de pessoas com idades entre os 70 e os 79 anos. Os restantes óbitos estão relacionados com pessoas que tinham mais de 80 anos.
E foi, de longe, na região de Lisboa e Vale do Tejo que houve mais mortes com Covid-19 – 31 pessoas. As restantes dividem-se entre 7 no norte, 7 no centro, 4 no Alentejo e uma na Madeira.
Também em termos geográficos, mas na contagem de diagnósticos, verifica-se que mais de metade dos novos casos detetados estão em Lisboa e Vale do Tejo, 52% do total. Foram 772 infeções confirmadas na região que inclui a capital do país, face ao total de 1.480 novos casos a nível nacional.
A segunda região com mais doentes diagnosticados foi o norte do país, com 327, seguidos pelos 198 novos casos no centro do país. A estes juntam-se 84 casos no Alentejo, 51 no Algarve, 45 na Madeira e 3 nos Açores.