O Ministério Público acusou um homem de 49 anos por 713 crimes de abuso sexual de crianças agravados ocorridos durante dois anos em Lisboa.

Segundo o MP, os alegados factos ocorreram entre 2018 e setembro de 2020 e os crimes desenrolaram-se no prédio onde arguido e vítima, agora com 9 anos, residiam. Por serem vizinhos, ao longo do tempo estabeleceu-se uma relação de confiança entre o arguido e a própria família da criança.

De acordo com a acusação, “com o pretexto de oferecer guloseimas e brindes, o arguido atraía, diariamente, a vítima ao patamar do seu apartamento e aí abusava sexualmente dela”.

Atualmente o acusado já não reside no prédio da vítima e encontra-se a aguardar julgamento em prisão domiciliária com pulseira eletrónica.

O Ministério Público requereu ainda que seja feita uma recolha de ADN ao arguido, caso este venha a ser condenado a uma pena de prisão igual ou superior a três anos.

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