“Io apro.” A palavra de ordem do protesto, “eu abro”, resume bem o sentimento dos manifestantes que esta segunda-feira, em Roma, tentaram chegar ao parlamento italiano. Maioritariamente composta por trabalhadores e proprietários da restauração e da hotelaria, a multidão protestava contra o encerramento dos estabelecimentos comerciais e contra as medidas tomadas pelo Governo de Mario Draghi para conter a pandemia.

Com a maioria das regiões italianas em alerta médio, os bares e restaurantes só podem estar abertos até às 22 horas, caso tenham serviço de entrega.

Os manifestantes acabaram por se envolver em distúrbios com as autoridades — segundo a imprensa italiana, foram membros do CasaPound (movimento neofascista) que atiraram projéteis aos agentes — e, no final do dia, o balanço era de 120 pessoas identificadas e 6 detidas.

A manifestação não autorizada começou por volta das 14h50 locais (menos uma hora em Lisboa), na Piazza San Silvestro, com o objetivo de seguir em direção ao parlamento italiano, mas as ruas bloqueadas e a polícia italiana impediram a multidão de chegar ao Palazzo di Montecitorio.

Também a área circundante ao Palazzo Chigi, sede do governo italiano e residência oficial de Draghi, esteve cercada por barreiras policiais, canhões de água e veículos blindados

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