Qualquer semelhança entre um e outro parece ilusão. Um cão de rua que foi salvo em dezembro de 2020 pela Rescue Dogs Rock NYC — uma associação que ajuda animais — encontrava-se sem pelugem, subnutrido e com crostas no corpo. Grinch, assim se chama, “parecia mais uma estátua de pedra do que uma criatura viva”, diz Rendie Semel, voluntário da organização. Após cinco meses do resgate o animal está recuperado, irreconhecível e com uma família, ainda de forma transitória, em Nova Iorque, enquanto espera que alguém o adote definitivamente.

Quando o viram na rua,  “parecia tão triste” e demonstrava “condições tão deploráveis” que foi impossível não prestar auxílio — já que o animal estava em estado grave e podia acabar por morrer, explica Rendie Semel, ao portal norte-americano The Dodo.  Os assistentes não conseguiram imediatamente perceber qual a raça do animal, devido ao estado deplorável de saúde. Mas uma coisa era certa: sofria “há algum tempo”.

Grinch, meio pastor-alemão, meio pastor-belga Malinois,  foi primeiro tratado num veterinário local, onde reagiu bem aos tratamentos. Mas as consequências não foram apenas físicas. Tinha também dificuldades em socializar, pelos traumas da sua vida solitária na rua: “Era muito tímido e tinha medo de todos o que estavam ao seu redor”, disse.

Com algum tempo, Grinch conseguiu fazer novos amigos, depois de adoptado por uma família provisoriamente. É um cão saudável, com uma pelugem colorida e, segundo Randie Semel, “adora jogar à bola”.

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