Título: Termas Romanas de São Pedro do Sul: João Mendes Ribeiro e João Gomes da Silva
Textos: Marcelo Mendes Pinto, Jorge de Alarcão
Editor: Nuno Miguel Borges, NMB
Fotografias: José Pedro Cortes
Páginas: 168, ilustradas
Preço: 30 €
Mais chegadas a Vouzela do que a São Pedro do Sul, que lhe deram o nome, estas termas de águas sulfurosas e quentes à beira sul do rio Vouga, também conhecidas pelos antigos como Caldas de Lafões, são uma surpreendente herança da presença romana no nosso território — e como “um dos edifícios termais mais bem conservados da Península Ibérica” (p. 8), de “importância ímpar no contexto da romanização da Lusitânia” (p. 18), mereceram ser classificadas monumento nacional em Março de 1938, uma década antes de terem sido encerradas ao público. Setenta anos depois (durante os quais serviram de cafetaria e até de decrépito armazém de barcos de recreio), e após um longo arrastar de pés públicos que veio desde 2004, foram objecto em 2017-19 duma campanha arqueológica e duma intervenção arquitectónica, um exigente work in progress que o fotógrafo José Pedro Cortes registou e o editor Nuno Miguel Borges acompanhou a par e passo na perspectiva firme da produção deste livro, com entrevistas-balanço aos principais protagonistas já na fase final dos trabalhos, um método que usou em projectos anteriores (Renovação Praça do Toural em Guimarães, 2012; Terminal portuário de Lisboa, 2017) e é, afinal, a sua imagem de marca como editor de livros de arquitectura.
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