O presidente do Conselho Geral e de Supervisão do Novo Banco, o inglês Byron Haynes, esclareceu pouco esta terça-feira, numa audição parlamentar de cerca de quatro horas em que deu quase sempre respostas redondas, pré-empacotadas, com omissões em determinados pontos cruciais e frequentemente distantes daquilo que os deputados queriam saber.
Desde os prémios pagos à gestão às ações na empresa, passando pelos possíveis conflitos de interesse e as vendas de ativos com prejuízo para o banco – Haynes foi cuidadoso nas palavras e ardiloso nas escapatórias. E até sobre a polémica retenção de 112 milhões de euros do “envelope” anual para o Novo Banco garantiu que a questão não é o dinheiro, é “proteger a integridade” do mecanismo de capital contingente.
Esta retenção de 112 milhões é muito surpreendente, inesperada e está em violação dos mecanismos contratuais previstos no CCA. Não tem a ver só com os 112 milhões, tem a ver com a proteção de integridade do CCA”
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