Na passada terça-feira, Angela Merkel apresentou-se perante a imprensa e anunciou as novas medidas de combate ao novo coronavírus. Uma ideia ficou clara — o governo alemão pretende imunizar o maior número possível de pessoas e, portanto, pressionará mais a população não vacinada.

A partir de 23 de agosto, todas as pessoas que não estão vacinadas devem apresentar um teste negativo para entrar em ambientes fechados — desde concertos, teatros, cabeleireiros ou restaurantes.

Segundo a chanceler alemã, trata-se de “reagir com medidas brandas” à evolução da pandemia, para tentar “evitar medidas dramáticas”. Contudo, sublinhou o facto de que a taxa de vacinação tem vindo a cair nas últimas semanas, devido à perda de interesse da população — o que dificulta a iniciativa.

O governo concluiu que, até dia 11 de outubro, todas as pessoas na Alemanha terão a oportunidade de se vacinar devido ao suprimento de doses no país. Será então a partir desta data que o Estado deixará de subsidiar testes gratuitos para a população não vacinada. A regra exclui menores de 18 anos e pessoas com contraindicações médicas.

Em eventos desportivos com mais de 5.000 espectadores, só será permitida até 50% da capacidade máxima, com um limite de 25.000 pessoas. As medidas de segurança, como o uso de máscaras em espaços públicos fechados, bem como o distanciamento, continuarão em vigor.

De acordo com o Ministério da Saúde, até à próxima segunda-feira 62,5% da população (52 milhões de pessoas) terá recebido pelo menos uma dose da vacina e 55,1 por cento (45,8 milhões) já terá levado as duas.

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