O Instituto Português de Oncologia de Lisboa fechou o ano passado com um resultado líquido negativo de 23,7 milhões de euros, noticia este sábado o Público (artigo para assinantes). O valor é superior ao do ano anterior, um resultado também negativo de 10,9 milhões. De acordo com o relatório de gestão de contas de 2020, consultado por este jornal, o IPO terminou ainda o ano com uma dívida de cobrança duvidosa superior a 24,4 milhões de euros.

Algumas destas dívidas têm mais de dez anos. A estas acresce ainda a dívida acumulada da Região Autónoma dos Açores, no valor de 25,2 milhões de euros, que continua por resolver. Segundo adiantou ao Público uma fonte do IPO, existe ainda um acerto de contas referente à dívida dos subsistemas de saúde públicos, a regularizar pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

“A regularização da totalidade das dívidas ao IPO Lisboa permitiria o melhor cumprimento das obrigações perante terceiros, a viabilização de projetos de investimento e a concessão de maior grau de autonomia ao Conselho de Administração nos processos de decisão e de autorização de despesa”, considerou a fonte ouvida pelo jornal.

No ano passado, o IPO de Lisboa teve ainda gastos extra relacionados com a Covid-19, que ascendem aos 15 milhões de euros.

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