O governador do Banco de Portugal alerta, em declarações ao Eco, que é “muito importante clarificar completamente” como é que o Governo vai gerir os apoios aos setores mais afetados depois de o Estado terminar com as moratórias de crédito.

“Com a aproximação do momento em que as moratórias terminam para estes setores (porque para os restantes este processo já se iniciou em março) é muito importante clarificar completamente o quadro de apoios subsequentes“, afirma Mário Centeno. “Terminar com as moratórias não significa deixar um vazio de políticas de apoio“. Significa, pelo contrário, “fazer evoluir as medidas de apoio, em especial para os setores mais afetados pela pandemia“.

Estas ajudas, criadas no início da pandemia, terão de terminar em setembro para famílias e empresas, deixando dúvidas sobre as respetivas consequências.

Mário Centeno diz acreditar na capacidade dos bancos para identificarem bem e acompanharem os clientes em dificuldades, procurando soluções que possam evitar incumprimentos.

Observatório sobre Crises alerta para riscos do fim das moratórias

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