O presidente do CDS-PP destacou esta terça-feira o exemplo dos municípios geridos pelo partido e defendeu que mais câmaras governadas pelos centristas significa mais crescimento económico, apoios sociais e contas certas.

Em cima de uma carrinha de caixa aberta, onde estava montado um púlpito, e com um boné azul com o logótipo do partido na cabeça, Francisco Rodrigues dos Santos discursou durante quase 15 minutos para uma plateia de algumas dezenas de pessoas.

O palco foi a Pateia de Espinhel, em Águeda (distrito de Aveiro), depois de um almoço ao ar livre, num parque de merendas, no qual a ementa foi sandes de leitão.

“Um voto no CDS em Águeda não é um tiro no escuro. Nós temos de explicar às pessoas que votar no CDS em Águeda é um exercício de inteligência e de segurança política”, afirmou.

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Dando como exemplo dois dos seis concelhos governados pelos centristas, “duas autarquias aqui vizinhas — Oliveira do Bairro e Albergaria-a-Velha”, Francisco Rodrigues dos Santos destacou a “marca do CDS na gestão autárquica”.

“Nós não queremos cheques em branco, queremos fazer o que o CDS faz nestes concelhos vizinhos e que os aguedenses podem testemunhar porque estão mesmo aqui ao lado e fazer igual neste concelho. Se os outros podem, porque é que Águeda não há de poder? Por uma razão, porque não é governada pelo CDS e tem de ser governada pelo Partido Popular, e é para isso que vamos trabalhar”, frisou.

E elencou que “um voto no CDS significou uma elevação dos indicadores de qualidade de vida e de crescimento económico, os impostos mais baixos permitidos por lei, são concelhos onde praticamente não existe desemprego, onde as empresas investem e criam riqueza e geram postos de trabalho, onde as famílias podem morar, ter filhos e cumprir o seu projeto de vida, onde os jovens têm habitação, formação e depois são inseridos no mercado de trabalho”.

“Mais câmaras fossem governadas pelo CDS e mais crescimento económico, apoios sociais, contas certas teriam. Vejam o que era daqueles concelhos antes da governação CDS, eram milhões e milhões de dívida, hoje [esta terça-feira] têm zero passivo, devem zero euros e o prazo médio de pagamento a fornecedores anda na casa dos quatro dias”, defendeu o líder democrata-cristão.

Na sua ótica, isto espelha “uma gestão rigorosa do Partido Popular, e é isto que as pessoas precisam para voltar a confiar na política”.

Dirigindo-se aos indecisos e “àqueles que querem mudar, olhar em frente”, Francisco Rodrigues dos Santos apontou que só há “um voto útil nestas eleições”, é “votar no CDS”.

Nesta que foi a segunda iniciativa do dia na agenda de campanha do presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos disse que em Águeda se sente “em casa” e que estava a falar para “uma plateia que já está verdadeiramente evangelizada”.

O presidente centrista elogiou também o candidato do CDS à câmara de Águeda, Antero Almeida, atual vereador pelo PSD, e no cumprimento ao presidente da Juventude Popular, Francisco Camacho, afirmou que “começa a ser tradição os presidentes da ‘jota’ serem presidentes do partido”, mas deixou uma ressalva: “Francisco, ainda estou para durar”.

Francisco Rodrigues dos Santos seguiu depois para uma arruada em Oliveira do Hospital, onde é candidato, na segunda vez que marca presença naquele concelho.

O líder e cabeça de lista à Assembleia Municipal planeia voltar mais uma vez àquele município, e encerrar lá a campanha para as autárquicas de domingo.

As últimas eleições autárquicas em Águeda foram ganhas pelo movimento “Juntos”, que elegeu quatro vereadores, seguindo-se o PS, com dois vereadores, e o PSD com um.

Em 2017, o CDS conseguiu 5,34% dos votos.