Dos seis vencedores do leilão de 5G faltava a licença apenas à Meo. Foi a última entidade a pagar e só esta quarta-feira recebeu a autorização para arrancar as operações.

Assim são já seis os operadores formalmente autorizados a lançar serviços de 5G, tendo a Nos e a Vodafone anunciado já os respetivos lançamentos.

A Meo já tinha, mesmo antes de lançar o serviço, um tarifário 5G em pré-venda, com desconto anual de 50%, no valor de 30 euros/ano, válida por 12 meses à velocidade máxima.

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O leilão para a atribuição do 5G terminou a 27 de outubro, ao fim de quase 10 meses, com um encaixe total para o Estado de 566,8 milhões nas duas fases de licitação.

A Nos foi a que investiu mais dinheiro neste leilão, num total de 165 milhões, seguindo-se a Vodafone com 133 milhões, a Meo com 125,2 milhões, a Nowo com 70 milhões, a DixaRobil (ligada à Digi) com 67,3 milhões e a Dense Air com 5,7 milhões.

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A Meo e a Nos foram, segundo a Anacom, as entidades que mais licitações mais baixas fizeram ao longo do tempo.

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Na conferência do Eco, Fábrica 2030, realizada esta semana, Alexandre Fonseca tinha revelado — antes de ter a licença — que a Meo vai lançar o 5G no dia 1 de janeiro. Sem avançar valores disse ainda que  “vamos ter sempre menos investimento 5G do que teríamos se tivéssemos gastado menos dinheiro na aquisição das licenças”. A Meo gastou 125,2  milhões de euros na licença, mas foi uma das empresas que optou por pagar agora metade do valor e diferir o remanescente, podendo fazê-lo por sete anos.