Se a Rússia fizer algum ataque ou bombardeamento em território da NATO — por exemplo, na Polónia —, a NATO responderá com “toda a sua força”.

O aviso foi deixado pelo Conselheiro para a Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, na sequência do recente ataque russo a uma base militar localizada na Ucrânia mas situada a apenas cerca de 25 quilómetros da fronteira com a Polónia (que faz parte dos países que integram a NATO).

Em declarações proferidas este domingo em entrevista ao programa da CBS News “Face the Nation”, Jake Sullivan lembrou: “O presidente tem sido muito claro, dizendo repetidamente que os Estados Unidos vão trabalhar com os aliados para defender cada centímetro do território da NATO. E isso significa cada centímetro desse território”.

E se houver um ataque militar em território da NATO, isso levaria à invocação do artigo 5º e convocaríamos toda a força da aliança da NATO para lhe responder”

O artigo 5º, invocado por Jake Sullivan, estabelece que os países que integram a NATO “concordam que “um ataque armado” contra um desses países da NATO ou contra mais do que um desses países “deve ser considerado um ataque a todos” e “consequentemente concordam que, se tal ataque armado ocorrer, cada um deles (…) vai apoiar a parte ou as partes atacadas”.

Da NATO fazem parte 30 países: além dos Estados Unidos da América e Polónia, também países próximos da Ucrânia como a Eslováquia, Hungria, Roménia, Bulgária, Lituânia e Estónia e outras nações mais distantes como Canadá, França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e Países Baixos.

Questionado ainda sobre que resposta seria dada caso se tratasse de “um disparo ou ataque errático e acidental” russo em território da NATO, Jake Sullivan respondeu: “Olhe, tudo o que vou dizer é que se a Rússia atacar… ou disparar para território da NATO, a aliança da NATO responderia a isso”.

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