O Ministério Público vai recorrer da decisão judicial que autorizou Mário Machado a não se apresentar quinzenalmente numa esquadra portuguesa, por ter sinalizado a intenção de se juntar à legião de estrangeiros que combatem pela Ucrânia contra a invasão russa ao país. A juíza fundamentou a decisão em “razões humanitárias”.

A decisão do MP em avançar para recurso foi confirmada ao Observador por fonte oficial da Procuradoria-Geral da República.

O militante português de extrema-direita já está a caminho da Ucrânia para se juntar à legião estrangeira de combate que procura defender o país da Rússia, refere o Expresso.

Em 1997, Mário Machado foi condenado a quatro anos e três meses de prisão pelo envolvimento no assassinato do português de ascendência caboverdiana Alcino Monteiro, em Lisboa. Já esteve ligado a diversas formações quer neonazis quer de extrema-direita e foi também condenado em processos relacionados com crimes de discriminação racial, ofensa à integridade física qualificada, difamação, ameaça e coação a uma procuradora da República e posse de arma de fogo.

Mário Machado isentado de apresentações quinzenais na esquadra para combater na Ucrânia

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