A cantora Britney Spears revelou, numa publicação na sua conta de Instagram, estar grávida do seu terceiro filho, meses depois de se libertar da tutela do pai que, de entre outras matérias, tinha o veredicto final nas decisões de gravidez da filha.

Com dois filhos adolescentes, a cantora norte-americana de 40 anos tinha já expressado no passado, segundo a BBC, vontade de constituir família com o seu parceiro actual, o personal trainer de 28 anos Sam Asghari.

Na mesma publicação onde anunciou o terceiro filho, na segunda-feira, Britney Spears revelou igualmente ter sofrido de depressão durante a gravidez anterior. “É difícil, porque quando eu estive grávida tive depressão perinatal. Devo dizer que é absolutamente horrível”, explicou.

As mulheres não falavam sobre isso na altura. Algumas pessoas consideravam perigoso uma mulher queixar-se dessa forma com um bebé no seu ventre”, afirmou a cantora. “Mas agora fala-se sobre isso todos os dias. Graças a Deus, já não temos de tratar essa dor como um segredo.”

A artista musical esclareceu ainda na referida publicação que não vai aparecer tanto em público para evitar os fotógrafos paparazzi.

Em novembro do ano passado, um tribunal de Los Angeles retirou ao pai da cantora (e também ao seu contabilista) a tutela sobre a filha, quase 14 anos depois de este ter ficado com o poder de decisão sobre vários aspetos da vida da artista norte-americana.

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Tenho um DIU [dispositivo intrauterino] dentro de mim neste momento para não engravidar, mas esta suposta equipa não me deixa ir ao médico para o tirar porque não querem que eu tenha filhos”, explicou então numa das sessões do processo judicial.

A cantora disse ainda que era forçada a tomar medicamentos e a atuar contra a sua vontade – tudo decisões tomadas pelo pai, conta o The Guardian.

“É o melhor dia da minha vida.” Após 13 anos, Britney Spears está finalmente livre da tutela do pai

Em fevereiro de 2021, a vida de Britney Spears voltou a ser notícia com o lançamento do documentário “Framing Britney Spears”, focado na trajetória da cantora norte-americana e que incluía os momentos de maior popularidade mas também os acontecimentos que levaram a que a sua vida passasse a ser controlada pelo pai. O filme levou à criação do movimento FreeBritney, que apelava à “libertação” da artista do controlo do pai.