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Não mata mas mói (e assiste): Diogo Jota decisivo na vitória em Newcastle que dá ao Liverpool liderança à condição

Este artigo tem mais de 2 anos

Dubravka evitou três grandes remates do avançado mas golo de Naby Keita após assistência do português assegurou vitória num dos jogos mais difíceis na Premier (0-1). E a pressão passa para o City...

Diogo Jota assistiu Naby Keita para o único golo do encontro e protagonizou três das muitas oportunidades dos reds no jogo
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Diogo Jota assistiu Naby Keita para o único golo do encontro e protagonizou três das muitas oportunidades dos reds no jogo

Robbie Jay Barratt - AMA

Diogo Jota assistiu Naby Keita para o único golo do encontro e protagonizou três das muitas oportunidades dos reds no jogo

Robbie Jay Barratt - AMA

À semelhança do que aconteceu em 2019, ia ser uma luta taco a taco, ponto a ponto, minuto a minuto. Após o empate no Etihad Stadium, Manchester City e Liverpool mantiveram a distância de apenas um ponto a sete jornadas do final. Nas duas primeiras, vitórias de ambos os lados. Essa era a tendência natural dos dois conjuntos, sendo que os citizens eram os únicos a depender de si. Esse era um dos problemas para os reds que, além de terem de esperar por um deslize do rival, tinham ainda a final da Taça de Inglaterra (depois de terem ganho a Taça da Liga) e a Liga dos Campeões e um calendário teoricamente mais complicado. Este sábado surgia um desses testes de fogo, em Newcastle. E a margem de erro era praticamente nula.

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“Eles estão numa série incrível na Premier League. Quando as nossas reuniões de análise começam, vemos os últimos dez ou 12 resultados. E era verde, verde, verde, depois vermelho, vermelho, vermelho, agora verde, verde, verde, verde… O Eddie Howe conseguiu mudar a equipa, eles assinaram também com um dos nossos quatro analistas, contrataram bons jogadores em janeiro. Vamos ver como estarão no futuro, onde vão fazer mais mudanças, mas esta época fizeram movimentações inteligentes e conseguiram ganhar a estabilidade que necessitavam”, comentara Jürgen Klopp, a figura da semana após renovar até 2026.

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“Há algo para anunciar. Tal como da última vez, alguns vão gostar, outros nem tanto. Quem não gostar que pare de ver agora. Vou ficar por mais dois anos. E não sou só eu, todo o meu staff também, que é mais importante. Porquê? Porque a Ulla [a mulher] quer ficar. Como bom marido, o que é que fazes quando a tua mulher quer ficar? Ficas. Essa é uma das razões. Eu adoro o nosso clube e é melhor sítio para estar. Sinto-me afortunado. Quanto tempo passou? Há seis anos e meio a FSG achou que seria boa ideia trazer um tipo alemão e aqui estamos. Ficarei por mais dois anos, quatro a partir de agora. Isso é muito tempo no futebol. Espero que todos possamos desfrutar este tempo juntos”, referiu num vídeo.

O técnico teve tempo para trabalhar, estabilizou um projeto, enraizou um modelo e ideia de jogo, contou com jogadores contratados para interpretar da melhor forma esse conceito. Foi assim que o Liverpool voltou a ser Liverpool, voltando a ganhar a Champions e a Premier League, neste caso 30 anos depois. E é isso que permite promover alterações sem grande variação no rendimento, desta vez com Naby Keita a assumir o protagonismo e Diogo Jota a celebrar o jogo 50 pelos reds na Premier com uma assistência.

O ambiente no St. James’ Park era verdadeiramente frenético no apoio à equipa que, a par do Liverpool, tinha mais pontos na Premier League em 2022. No entanto, Klopp percebeu que teria mesmo de fazer as necessárias alterações numa fase tão complicada da época, deixando no banco Alexander-Arnold, Fabinho, Thiago ou Salah. Existia assim a dúvida de como iria reagir a equipa a essa rotatividade, algo desfeito logo no arranque do jogo: depois de um remate desenquadrado de Diogo Jota na área e de um tiro de Naby Keita que passou muito perto do poste da baliza de Dubravka, o mesmo Naby Keita inaugurou o marcador na sequência de uma grande combinação com assistência de Diogo Jota após recuperação de bola de Milner (19′). Almiron ainda teve um golo bem anulado (39′) mas foram os visitantes a dominar com chances para mais golos de Sadio Mané (34′) e Diogo Jota (41′) bem travadas pelo guarda-redes Dubravka.

[Clique na imagem para o ver o golo do Newcastle-Liverpool em vídeo]

O segundo tempo voltou com as mesmas características, sem que o Liverpool criasse muitas oportunidades de golo (que teve, por Naby Keita e Sadio Mané) mas com esse ponto importante de nunca ter concedido possibilidades ao Newcastle que visar a baliza de Alisson, um espectador em grande parte do tempo até travar um remate forte de meia distância de Bruno Guimarães a quatro minutos dos 90′. E a entrada de Salah ainda reforçou esse poderio ofensivo, com mais duas defesas apertadas de Dubravka em minutos consecutivos do egípcio e de Diogo Jota, que voltou a brilhar aos 79′ para nova defesa do guarda-redes eslovaco (e também Luis Díaz ameaçou o 2-0). Apesar do completo domínio e do elevado número de oportunidades criadas, a vantagem mínima manteve-se até ao final. Assim, o Liverpool sobe à condição a primeiro com mais dois pontos do que o Manchester City, que defronta esta tarde o Leeds fora.

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