Enquanto o debate sobre o porte de armas prossegue nos Estados Unidos, os tiroteios em massa também continuam. Neste fim de semana — o primeiro de junho — registou-se um número maior de mortes do que no anterior, que teve três dias devido ao feriado norte-americano Memorial Day.

Explicador. Oito respostas para compreender o problema das armas nos EUA

É considerado um tiroteio em massa qualquer incidente em que “quatro ou mais pessoas são baleadas ou mortas, sem contar com o atirador”, segundo a definição do Arquivo de Violência Armada norte-americano.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Até à noite deste domingo, houve pelo menos 12 mortos e 38 feridos em ataques que se encaixam nesta definição. Por seu turno, no último fim de semana de maio, nove pessoas foram mortas e mais de 60 ficaram feridas.

Um dos episódios deste fim de semana que contribuiu para aquele número ocorreu em Filadélfia, onde três pessoas foram mortas e pelo menos 12 ficaram feridas, na noite de sábado. Além deste, três pessoas morreram e 14 ficaram feridas na sequência de um tiroteio perto de um bar em Chattanooga, no estado do Tennessee.

Três mortos e 14 feridos num tiroteio perto de um bar nos EUA

Outro momento de violência aconteceu no condado de Clarendon, na Carolina do Sul, durante uma festa de formatura no sábado. Uma mulher de 32 anos morreu na manhã de domingo devido aos ferimentos das balas de uma arma de fogo. Sete outras pessoas, incluindo crianças entre os 12 e os 17 anos, ficaram feridas, revelou o escritório do Xerife do condado — que não descartou a hipótese de gangues terem estado envolvidos neste tiroteio.

Houve pelo menos 60 a 70 tiros disparados neste incidente”, avançou o comunicado, citado pela NBC News. “Não está claro, para já, se algumas destas rondas poderão ter sido retribuídas por alguns dos sujeitos da festa.”

Em Saginaw, no estado de Michigan, no domingo, um tiroteio matou três pessoas — dois homens faleceram logo no local e uma mulher foi hospitalizada, mas acabou por não sobreviver.