O chefe das Forças Armadas da Finlândia, país que não faz (pelo menos ainda) parte da NATO, garante que o país está “preparado” para responder à Rússia se for “atacado”.

A linha de defesa mais importante está entre as nossas orelhas, como a guerra na Ucrânia prova atualmente”, afirmou Timo Kivinen, esta quarta-feira.

Em entrevista citada pelo jornal inglês The Guardian, o responsável militar explicou também como o país tem apostado no desenvolvimento das Forças Armandas: “Temos evoluído sistematicamente a nossa capacidade militar de defesa precisamente para este tipo de guerra que está a ser travado lá [na Ucrânia], com um uso em massa de poder de fogo, forças blindadas e também forças aéreas”.

A Finlândia, acrescenta o mesmo jornal, manteve sempre um potencial militar elevado desde o fim da Segunda Grande Guerra, depois de ter lutado por duas vezes contra a Rússia na década de 1940. Para o general filandês, um possível confronto não seria fácil para o exército de Moscovo:  “A Ucrânia tem sido um osso duro de roer [para a Rússia] e a Finlândia sê-lo-ia também”.

Finlândia e Suécia entregam candidaturas de adesão à NATO em dia “histórico”

À semelhança da Suécia, a Finlândia, embora pertença à União Europeia, não é um país membro da NATO, numa política de neutralidade que foi adotada ao longo de décadas. Os embaixadores destes dois países na NATO, contudo, entregaram no dia 18 de maio os pedidos de adesão à Aliança Atlântica.

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