Os bombeiros conseguiram controlar grande parte do incêndio que ameaçava, desde terça-feira, as ruínas de Machu Picchu, a mítica cidade sagrada no Peru. De acordo com a agência de notícias do Peru, Andina, cerca de 90% do incêndio, a cerca de 10 quilómetros de Machu Picchu, foi contido.

Ainda assim, segundo a Reuters, os ventos fortes que se fazem sentir na zona da antiga cidade inca deixou as autoridades de prevenção com medo de reacendimentos. O incêndio teve início numa queima realizada por agricultores locais na preparação da nova colheita e consumiu cerca de 30 hectares – o equivalente a mais ou menos metade da cidade do Vaticano.

O Ministério da Cultura do Peru, através do Departamento Descentralizado da Cultura de Cusco, revelou que foram deslocados para o local especialistas com o objetivo de avaliar os danos causados pelo fogo na plataforma do monumento arqueológico Llamakancha, “não havendo qualquer dano em Llaqta, nem na cidade inca de Machu Picchu“.

Graças à intervenção oportuna [das autoridades] e aos trabalhos permanentes de limpeza e corte de vegetação no monumento, foi possível minimizar o impacto do incêndio”, concluiu o comunicado do Ministério da Cultura do Peru.

A cidade de Machu Picchu constitui uma das sete maravilhas do mundo moderno. Construída há mais de 500 anos pela civilização inca, fazia parte de um império que se estendia do atual Equador até ao centro do Chile.

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