Princesas, príncipes, vilões e fadas madrinhas são personagens habituais do mundo encantado da Disney. Nas Bibbidi Bobbidi Boutique, os sonhos dos mais novos tornam-se realidade: as crianças transformam-se nas suas personagens preferidas através de maquilhagens e roupas cuidadosamente escolhidas.

“Cinderela”, “Pequena Sereia” ou “Pocahontas” são algumas das escolhas mais comuns e os responsáveis pelos serviços de animação na Bibbidi Bobbidi Boutique tudo fazem para agradar os mais novos. Nos parques temáticos norte-americanos, estes funcionários eram conhecidos como “fadas madrinhas em treino”.

Agora, a Disney decidiu substituir a denominação por outra mais inclusiva, segundo uma nota publicada no site Streaming The Magic, o blog da empresa. De “fadas madrinhas em treino”, os funcionários que se vestem como personagens da ficção passaram a chamar-se “aprendizes de fadas madrinhas”. Mas como é que o novo nome é de género neutro?

O sujeito em “fadas madrinhas em treino” é fadas madrinhas (feminino). Porém, o sujeito em “aprendizes de fadas madrinhas” é aprendizes — nome que pode tanto ser utilizado no feminino como no masculino (os aprendizes ou as aprendizes).

A terminologia agora atualizada segue a tendência recente da Disney de tornar os seus parques temáticos mais neutros em termos de género. Em 2021, a empresa também adicionou a “inclusão” à lista de prioridades que tinha para melhorar o atendimento ao cliente, relembra o The Telegraph.

A seguir a este anúncio, referências de género foram retiradas do código de conduta dos funcionários dos parques que até então oferecia orientações sobre como a equipa se deveria vestir no trabalho. Na altura, Josh D’Amaro, presidente dos parques da Disney, explicou, segundo o jornal britânico, que passaria a existir uma “maior flexibilidade em relação às formas de expressão pessoal em torno de penteados, joias, estilos de unhas e escolhas de fantasias” com inclusão de género.

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