Os serviços de segurança belgas detiveram quatro homens suspeitos de planear o rapto do  ministro da Justiça da Bélgica, Vincent Van Quickenborne. A notícia foi avançada pelo jornal belga Het Laatste Nieuws que explica que foi encontrado um carro suspeito estacionado na casa de Van Quickenborne, em Courtrai  — cidade onde o governante é também autarca — e que no seu interior se encontravam armas de fogo e garrafas com gasolina.

Na sexta-feira à noite foram detidos entre Haia e Leidschendam três holandeses de 20, 29 e 48 anos, suspeitos de planear ataques contra o governante. Na tarde de domingo, foi detido um quarto suspeito com 21 anos.

Depois de uma investigação preliminar, a Procuradoria federal da Bélgica considerou que o acontecimento se tratava de uma “ameaça grave”. Apesar de não estar confirmado, há suspeitas de que os quatro homens — que passam agora por um processo de extradição — planeavam raptar Van Quickenborne com recurso ao uso de drogas.

Na rede social Facebook, o político agradeceu a ação das autoridades e confirmou que não participará nas atividades que estavam programadas na sua agenda nos próximos dias, por questões de segurança.

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Deixem-me ser sincero: as pessoas por detrás disto estão a alcançar o contrário daquilo que querem. Isto fortalece a minha crença de que precisamos de continuar a lutar. Os criminosos sentem-se presos e esse sentimento está certo. Continuaremos a lutar contra o crime organizado, com mais mão de obra e recursos do que antes”, escreve na publicação na rede social.

No Twitter Alexander De Croo, primeiro-ministro da Bélgica, já reagiu à notícia e considerou a ameaça contra o ministro “totalmente inaceitável”.