O ex-Presidente dos Estados Unidos da América Donald Trump voltou a sinalizar no domingo que pretende candidatar-se às eleições presidenciais de 2024 pelo Partido Republicano.
Durante um comício no condado de Miami-Dade, no sul da Flórida, Trump disse que se candidatou duas vezes e “ganhou duas vezes”, aludindo às eleições de 2016 e 2020, na última das quais perdeu para o atual presidente dos EUA, Joe Biden, embora continue a repetir, sem provas, de que houve fraude eleitoral.
“E agora, para que nosso país seja bem sucedido, seguro e glorioso, provavelmente terei de fazê-lo novamente, mas fiquem atentos”, disse o ex-Presidente perante os apoiantes, que clamaram por “mais quatro anos”.
Trump pede “onda gigante” republicana nas intercalares de terça-feira
Trunp não poupou críticas à adminisração de Biden quer na política interna quer na externa garantindo que a guerra na Ucrânia “nunca teria acontecido” se ele fosse o “comandante-chefe” dos Estados Unidos.
“Somos uma Nação que permitiu que a Rússia devastasse um país, a Ucrânia, matando centenas de milhares de pessoas, e só irá piorar”, advertiu Trump, acusando Biden de ser “o pior Presidente da história” e de não ter “condições para liderar”, por causa de “um défice cognitivo”.
“Fala descontraidamente de uma guerra nuclear com a Rússia, que seria a Terceira Guerra Mundial e muito mais devastadora que as anteriores devido ao armamento em que ninguém quer sequer pensar. Somos uma Nação que já não tem uma imprensa livre e justa. Só temos notícias falsas e somos uma Nação que adora que a governem“, concluiu Trump.
O ex-Presidente foi o protagonista de um comício de campanha republicana com o senador da Flórida Marco Rubio, que nas eleições intercalares de terça-feira vai tentar a reeleição.
O senador de origem cubana, que tem uma relativa vantagem sobre a sua oponente democrata, a congressista da Flórida Val Demings, destacou que os eleitores do sul da Flórida “viram o que o socialismo, o comunismo e o marxismo podem fazer e não vão perder este país”.
Trump elogiou Rubio, que desde 2011 ocupa uma das duas cadeiras da Flórida no Senado, e destacou o trabalho conjunto que fizeram durante seu mandato para endurecer a política dos EUA em relação a Cuba, bem como para reduzir impostos.
