O governo dos Estados Unidos da América decidiu que passará a ser obrigatório aos viajantes oriundos da China, Macau e Hong Kong apresentarem um resultado negativo num teste à Covid-19 para poderem entrar no país. A medida para abrandar o alastramento do vírus foi anunciada esta quarta-feira, 28 de dezembro, e vai entrar em vigor a partir de dia 5 de janeiro de 2023.

A decisão foi anunciada pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. A restrição é aplicada devido ao agravamento da situação pandémica na China, que está a enfrentar um novo surto do novo coronavírus depois de há três semanas, ter levantado a política de prevenção “Zero Covid”.

Os testes negativos serão obrigatórios a todos os viajantes que venham daqueles territórios, independentemente das suas nacionalidades ou status de vacinação, de acordo com o The New York Times. A medida também se aplica a quem chegue da China aos EUA vindo de um terceiro país e a quem esteja apenas a aterrar em solo norte-americano para fazer escala, rumo a um outro destino.

Também esta quarta-feira, Itália anunciou que a mesma medida seria aplicada em todo o território, depois de ter sido identificado um voo que aterrou em Milão vindo da China onde 52% dos passageiros testaram positivo à Covid-19. Japão, Índia, Malásia e Taiwan também só admitem a entrada de viajantes vindos da China mediante um resultado negativo num teste antigénio.

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Itália volta a impor testes à Covid-19 a quem vem da China depois de identificado voo com 52% de passageiros infetados

Embora todos os indícios apontem para uma situação preocupante, as autoridades chinesas não partilham informações transparentes sobre o número de casos ou de mortes. Os dados oficiais indicam entre uma a três mortes diárias, geralmente, mas há dias em que não é declarada qualquer fatalidade relacionada com a Covid-19. O país revelou ainda que partir de 8 de janeiro, as informações sobre óbitos e casos graves relacionados com a covid-19 passarão a ser divulgados semanalmante e, “na sequência da evolução da pandemia”, poderão passar a ser “mensais”.

China passará a divulgar mortes e casos graves de Covid-19 semanalmente e depois mensalmente