O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou esta terça-feira aos portugueses para se prepararem para o problema dos incêndios em 2023, prevendo que será um ano muito difícil.

Não há instituições que possam ter sucesso [na prevenção dos incêndios] se os portugueses não aderirem”, afirmou o Presidente da República, apelando a que todos possam “começar no inverno a trabalhar para o verão”, na expectativa de que a população se prepare para ter “um papel fundamental” na próxima época de incêndios.

Marcelo Rebelo de Sousa falava em Mafra, no final da apresentação da Operação Floresta Segura que a GNR vai levar a cabo entre os dias 01 de fevereiro e 30 de novembro.

Uma apresentação “muito impressiva, muito clara, muito transparente e mostrando a disponibilidade e a competência da Guarda Nacional Republicana”, afirmou o chefe de Estado, assumindo acompanhar “as preocupações do Governo” num ano que se perspetiva “difícil quanto a fogos”.

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Primeiro “porque as informações que temos no plano europeu vão nesse sentido” e, segundo “porque passaram seis anos sobre os incêndios de 2017 e quem conhece estes ciclos sabe que, em termos de acumulação de combustível, isto transforma este ano num ano mais complicado do que 2022, 2021, 2020″, estimou.

Um panorama que merece a preocupação de Marcelo, para quem, além de as entidades ligadas à prevenção estarem a trabalhar em conjunto, é necessária “a colaboração dos portugueses”.

Questionado pelos jornalistas sobre as notícias de que o altar onde o Papa Francisco vai encerrar a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi adjudicado por 4,2 milhões de euros, o Presidente disse que “gostaria de ouvir as explicações” da organização” para depois se pronunciar “sobre estes custos”.