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Recrutados diretamente das prisões russas, os primeiros combatentes do grupo de mercenários Wagner já começaram a regressar a casa. De volta à Rússia são confrontados com uma escolha: começar o processo de reintegração na sociedade ou prolongar o contrato e continuar a participar na “operação militar especial” russa na Ucrânia – a designação de Moscovo para o conflito.
Há três semanas em casa, após seis meses a combater no território ucraniano, o russo Andrei Yastrebov, de 22 anos, escolheu a segunda opção. “Quero defender a minha terra natal (…). Gostei de tudo lá. A vida civil é aborrecida“, admitiu numa breve entrevista ao New York Times. Apesar da disposição em regressar, os familiares descrevem ao jornal norte-americano um jovem “mudado” pela guerra. “Todos sentimos que ele está numa espécie de hipnose, como se fosse uma pessoa diferente. É como se não tivesse emoções”, explicou um deles ao mesmo jornal.
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