Uma bombeira estagiária, da corporação da Trofa, foi envolvida numa operação de resgate lançada após um carro se despistar e embater num muro – incendiando-se imediatamente. E foi só quando as chamas foram apagadas é que a bombeira percebeu que uma das vítimas mortais era, afinal, o seu próprio pai.

A história é contada pelo Correio da Manhã, esta segunda-feira, com o Jornal de Notícias a acrescentar que o acidente ocorreu já depois das 23h de sábado, depois de um dia de diversão para um grupo de quatro amigos que se juntou nas tradicionais Festas da Páscoa, no lugar de Cidai, em Bougado (Trofa). Três dos ocupantes não conseguiram escapar e morreram carbonizados.

Uma dessas vítimas era Pedro Azevedo, com idade entre 40 e 50 anos, e pai de uma das bombeiras que participaram na operação de emergência. A bombeira necessitou de receber apoio psicológico após saber da morte do pai.

A moto do homem ficou junto a um café, já que segundo o Jornal de Notícias este viajou no Mercedes A45 conduzido por Bruno Queirós – o condutor e uma das vítimas mortais – até à casa deste. Depois do jantar, o grupo decidiu regressar às festas de Cidai e, viajando na Rua do Progresso, na zona industrial de Lantemil, a partir da EN14, despistaram-se após uma reta extensa, onde a via faz uma curva ligeira. De acordo com informações recolhidas pelo JN, o Mercedes seguia em excesso de velocidade e despistou-se.

O violento embate, do lado do condutor, fez a frente do carro recuar cerca de um metro e provocou um incêndio no motor. “À nossa chegada, o carro já tinha sido totalmente consumido pelas chamas”, explicou o segundo comandante dos Bombeiros da Trofa, Filipe Coutinho, indicando que “foi necessário usar material de desencarceramento para retirar o condutor” da viatura.

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