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A porta-voz do PAN lamentou esta segunda-feira que o aumento das pensões em 3,57% só produza efeitos a partir de julho e não seja acompanhado pelo pagamento de retroativos.

Numa declaração na sua conta no Twitter, Inês Sousa Real conclui que a atualização das pensões anunciada pelo primeiro-ministro “resulta da própria Lei de Bases da Segurança Social e do Orçamento do Estado, que previa o aumento intercalar em função do saldo orçamental verificado”.

“O anunciado aumento intercalar das pensões a partir de julho, de 3,57%, vem dar razão ao alerta do PAN, quando em setembro do ano passado dissemos que o adicional de pensões dado no ano passado se traduzia, na prática, num corte de pensões“, escreve.

Pensões: PCP considera muito tardio e insuficiente aumento de 3,57% e propõe meta de 9,1%

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Segundo Sousa Real, a medida anunciada por António Costa “constitui na verdade um aumento pela metade”.

“O país precisa de estabilidade, que se cumpra com o que a lei fixa e que não estejamos sempre numa lógica de gestão corrente, em particular num contexto inflacionário como o que temos vivido e não deixar os pensionistas à mercê da obsessão do Governo com as ditas ‘contas certas'”, considera ainda a porta-voz do PAN.

Os pensionistas vão ter, a partir de julho, um aumento de 3,57% nas suas pensões, anunciou António Costa, no final de um Conselho de Ministros extraordinário que aprovou novas medidas de apoio ao rendimento.

“Na sequência do Programa de Estabilidade fizemos um Conselho de Ministros extraordinário que aprovou um aumento intercalar das pensões a partir do próximo mês de julho, no valor de 3,57%”, disse o primeiro-ministro.