As ações da Cofina, dona de títulos como o Correio da Manhã/ CMTV, Negócios e Sábado, arrancaram a sessão desta segunda-feira a disparar quase 40%, depois de a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ter levantado a suspensão da negociação que foi decidida na sexta-feira, quando foi noticiado que Cristiano Ronaldo poderá vir a ser um dos acionistas de referência da Cofina.
Esta segunda-feira, as ações subiram mais de 38% no início da sessão e, pelas 9h30, seguiam a valorizar cerca de 28% para 0,46 euros.
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Na sexta-feira, depois da notícia avançada pelo Eco de que Cristiano Ronaldo se juntaria ao administrador Luís Santana e outros investidores num “Management Buy Out”, a CMVM suspendeu a negociação de ações, uma decisão normal quando são feitos anúncios relevantes deste género. Nesse dia, a Cofina disparou 16,13%, para 0,36 euros, para máximos de março de 2020.
A curiosidade não parou desde então. O Eco refere que a negociação dos títulos está, esta segunda-feira, a ser pontualmente suspensa, precisamente porque está a ser acionado um mecanismo de segurança que se aplica quando há variações muito expressivas no preço.
A Cofina confirmou, na sexta-feira, que recebeu nos dias 27 e 28 de junho “uma oferta vinculativa e uma oferta vinculativa revista, respetivamente, para a aquisição da totalidade das ações representativas do capital social da Cofina Media, S.A. (“Cofina Media”)”. A proposta é subscrita por Ana Dias, Luís Santana (administradores da Cofina Media) e Octávio Ribeiro, ex-diretor geral editorial, a quem se juntará um conjunto de investidores não identificados — onde se inclui Cristiano Ronaldo.
Uma fonte próxima de Ronaldo também confirmou, ao Negócios, que o jogador está “muito entusiasmado com a perspetiva de investir na comunicação social no seu país”.
