Desta vez os alarmes soaram mais alto. O Centro de Comando da Força aérea norte-americano confirmou na segunda-feira que um caça russo voou muito perto de um avião de vigilância norte-americano sobre a Síria. A proximidade do SU-35 russo impediu a tripulação de operar em segurança o avião MC-12 numa zona de turbulência, pelo que os Estados Unidos da América criticam o comportamento inseguro que poderia ter resultado num acidente mais grave ou implicar mesmo a perda de vidas,  noticia o Telegraph.

Este evento, verificado no início da manhã de domingo, aumentou o risco de escalada face aos encontros que têm acontecido entre aviões americanos e russos, nos céus da Síria.

A distância a que o caça russo estava do avião dos EUA é ainda desconhecida, mas o incidente que ocorreu no domingo está a ser lido pela Força Aérea dos EUA como um sinal da escalada de tensão já que, agora, envolveu a vida de quatro pessoas.

No passado dia 6 de julho, três caças russos também foram vistos a voar perigosamente perto de drones norte-americanos, sobre a Síria. O vídeo divulgado mostrava um caça russo SU-35 a aproximar-se de um Reaper e, posteriormente, vários rockets, ligados a páraquedas, a entrar na trajetória de voo do drone.

Os EUA têm em vista um conjunto de operações militares para lidar com a crescente agressividade russa nos céus da Síria, o que complicou os esforços dos EUA na luta contra o Estado Islâmico no início do mês, quando tentavam atingir um líder deste grupo terrorista, revelou um alto funcionário da defesa citado pelo The Telegraph. Mesmo assim, os norte-americanos conseguiram realizar um ataque e matar o dirigente jihadista.

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